"Em 1972, uma matéria publicada na revista Realidade sobre a seca do Nordeste, no Ceará, com fotos de Walter Firmo, teve uma importância fundamental para que Celso Oliveira se decidisse pela carreira de fotógrafo. ´Quando vi essas fotos, pensei, um dia quero ir para o Nordeste. ´ Filho de mãe nordestina, radicada no Rio de Janeiro, Celso, desde os 13 anos, trouxe consigo o desejo de reencontro com as raízes. Já no Nordeste, em 1982, uma determinação: fotografar a questão da religiosidade. De início, o encanto pela luminosidade do Ceará é expressa através de uma fotografia colorida. Em 1986 faz a opção pela fotografia em preto-e-branco, para ressaltar o aguçamento da tensão e do contraste sobre a luz do Ceará. Diversos fotojornalistas exerceram influência sobre a obra de Celso Oliveira. Com o amigo Ed Viggiani, em 1982, em Fortaleza, tem a oportunidade de avaliar o uso da fotografia em preto-e-branco, no material produzido por Ed sobre religiosidade. Outras influências vieram ao longo do tempo. Da convivência com Tiago, capta a importância do rigor do acabamento da imagem e da apresentação do trabalho. Da leitura dos grandes mestres, destaca as referências visuais de Cartier-Bresson, Joseph Koudelka e Sebastião Salgado, que aparecem como sementes à espera de um novo plantio".
Ângela Magalhães e Nadja Peregrino
MUSEU DO CEARÁ. Quem somos nós: fotografia - Tiago Santana e Celso Oliveira. Texto Angela Magalhães, Nadja Peregrino; tradução Thaís Costa. Fortaleza: Museu do Ceará. 20 p., il. p&b.
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"Em 1972, uma matéria publicada na revista Realidade sobre a seca do Nordeste, no Ceará, com fotos de Walter Firmo, teve uma importância fundamental para que Celso Oliveira se decidisse pela carreira de fotógrafo. ´Quando vi essas fotos, pensei, um dia quero ir para o Nordeste. ´
Filho de mãe nordestina, radicada no Rio de Janeiro, Celso, desde os 13 anos, trouxe consigo o desejo de reencontro com as raízes. Já no Nordeste, em 1982, uma determinação: fotografar a questão da religiosidade. De início, o encanto pela luminosidade do Ceará é expressa através de uma fotografia colorida. Em 1986 faz a opção pela fotografia em preto-e-branco, para ressaltar o aguçamento da tensão e do contraste sobre a luz do Ceará.
Diversos fotojornalistas exerceram influência sobre a obra de Celso Oliveira. Com o amigo Ed Viggiani, em 1982, em Fortaleza, tem a oportunidade de avaliar o uso da fotografia em preto-e-branco, no material produzido por Ed sobre religiosidade.
Outras influências vieram ao longo do tempo. Da convivência com Tiago, capta a importância do rigor do acabamento da imagem e da apresentação do trabalho. Da leitura dos grandes mestres, destaca as referências visuais de Cartier-Bresson, Joseph Koudelka e Sebastião Salgado, que aparecem como sementes à espera de um novo plantio".
Ângela Magalhães e Nadja Peregrino
MUSEU DO CEARÁ. Quem somos nós: fotografia - Tiago Santana e Celso Oliveira. Texto Angela Magalhães, Nadja Peregrino; tradução Thaís Costa. Fortaleza: Museu do Ceará. 20 p., il. p&b.
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